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MPF pede inquérito para investigar diretor-geral da PRF

© Wellington Pedro/ Imprensa MGPolícia Rodoviária Federal (PRF) patrulha estrada em Minas Gerais (foto de arquivo)
Polícia Rodoviária Federal (PRF) patrulha estrada em Minas Gerais (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2022
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O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma solicitação à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (2) para abertura de inquérito para investigar o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O objetivo da investigação solicitada é apurar se Vasques cometeu crimes contra o Estado democrático ou prevaricação.
O inquérito vai apurar tanto a realização de operações nas estradas pela PRF no domingo de eleições (30), que fizeram eleitores chegarem atrasados aos locais de votação, como se a instituição foi conivente com os bloqueios das rodovias pelo país.

"O inquérito policial deverá investigar se os bloqueios de veículos realizados pela PRF em várias estradas, principalmente na região Nordeste, no dia da votação, respeitaram a legislação e se não constituíram ofensa ao livre exercício do direito de voto pelos cidadãos abordados", diz o MPF em comunicado divulgado à imprensa.

De acordo com o jornal O Globo, o Ministério Público Federal sustenta que há indícios de que a PRF não tem atuado de forma adequada para desmobilizar as manifestações nas rodovias e liberar o fluxo nas estradas desde ontem (1º).

Protestos contra a vitória de Lula

Desde segunda-feira (31), centenas de bloqueios foram realizados em diversos pontos do país por apoiadores inconformados com a derrota do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), nas eleições do último domingo (30).
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve mais de 60,3 milhões de votos, o equivalente a 50,9% dos votos válidos, na eleição e assumirá um terceiro mandato presidencial em 1º de janeiro de 2023.
Na noite de segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF), acionado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), determinou a liberação das vias. A alegação da CNT é a de que os bloqueios causam risco de desabastecimento.
Augusto Aras, procurador-geral da República, participa de reunião com membros do Ministério Público Federal (MPF) sobre violações de direitos indígenas, na sede do MPF no Pará, em Belém, em 6 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2022
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Procuradores pedem que Aras investigue suposta 'conivência' de Bolsonaro com bloqueios em rodovias
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