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PIB da China cresce 3,9% no 3º trimestre de 2022 e surpreende 'analistas de mercado'

© AFP 2023Bandeiras chinesas penduradas sobre lâmpadas de rua ao longo de autoestrada na província central de Hubei, na China, em 25 de setembro de 2022 (foto de arquivo)
Bandeiras chinesas penduradas sobre lâmpadas de rua ao longo de autoestrada na província central de Hubei, na China, em 25 de setembro de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2022
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A economia da China superou as previsões e cresceu 3,9% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (24).
A taxa é superior às estimadas por agências de notícias que ouviram analistas de mercado. A Reuters informou que previa um crescimento de 3,4%. Já a AFP estipulava um valor ainda mais baixo, de 2,5%.
As agências admitiram que se surpreenderam com o ritmo acelerado, mesmo após o baixo índice registrado no trimestre imediatamente anterior, de abril a junho, quando o país cresceu apenas 0,4%. As mídias apontaram restrições econômicas devido à pandemia de COVID-19 e uma "crise imobiliária" como fundamentos para as expectativas de um PIB menor.

"O PIB da China nos três primeiros trimestres de 2022 foi de 87,0269 trilhões de yuans [cerca de R$ 61,97 trilhões], um aumento anual de 3%. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 4,8%, no segundo trimestre, 0,4%, e no terceiro trimestre, 3,9%", diz o relatório do Departamento Nacional de Estatísticas chinês (NBS, na sigla em inglês).

© AP Photo / Selim ChtaytiO presidente da China, Xi Jinping, acena após discurso em cerimônia de posse do novo governo da cidade em Hong Kong, em 1º de julho de 2022
O presidente da China, Xi Jinping, acena após seu discurso após uma cerimônia de posse do novo governo da cidade em Hong Kong, 1º de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2022
O presidente da China, Xi Jinping, acena após discurso em cerimônia de posse do novo governo da cidade em Hong Kong, em 1º de julho de 2022. Foto de arquivo
"Esperava-se que a China anunciasse alguns de seus números trimestrais mais fracos desde 2020, com sua economia prejudicada pelas restrições de COVID-19 e uma crise imobiliária", afirmou a AFP.
Já a Reuters escreveu que "uma crise imobiliária cada vez mais profunda e riscos de recessão global estão desafiando os esforços de Pequim para promover um renascimento robusto no próximo ano".
A divulgação dos dados estava prevista para 18 de outubro, mas foi adiada em função do 20º Congresso do Partido Comunista, que terminou, neste final de semana, com a eleição do presidente chinês, Xi Jinping, para um terceiro mandato.

"A economia chinesa tem grande resiliência, potencial e latitude", disse Xi Jinping a repórteres neste domingo (23), ao apresentar a principal equipe de liderança do Partido Comunista para os próximos cinco anos. "Seus fortes fundamentos não mudarão e permanecerão em uma trajetória positiva no longo prazo."

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