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Sauditas rejeitam pedido dos EUA para adiar a decisão de corte de petróleo da OPEP+

© Bandar AljaloudO presidente norte-americano, Joe Biden (à esquerda), cumprimenta o príncipe saudita Mohammed bin Salman, após chegar a Jeddah, na Arábia Saudita
O presidente norte-americano, Joe Biden (à esquerda), cumprimenta o príncipe saudita Mohammed bin Salman, após chegar a Jeddah, na Arábia Saudita - Sputnik Brasil, 1920, 11.10.2022
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Nesta terça-feira (11), as autoridades da Arábia Saudita se recusaram a atender aos pedidos da Casa Branca para que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) adie por um mês os cortes de produção anunciados na semana passada, segundo divulgou a mídia norte-americana.
Conforme publicou o jornal The Wall Street Journal, as autoridades dos Estados Unidos alertaram os líderes sauditas que um corte seria visto como uma escolha clara de Riad de ficar ao lado da Rússia em relação ao conflito na Ucrânia e que a medida enfraqueceria o apoio de Washington ao país.
Diante do pedido norte-americano de adiamento dos cortes de produção da OPEP+, ainda segundo a publicação, as autoridades sauditas enviaram a Washington um "retumbante não" e avaliaram que o governo Biden busca apenas ganhar tempo antes das eleições de meio de mandato dos EUA, marcadas para 8 de novembro.
© Michael ProbstBombas de gasolina em Frankfurt, na Alemanha
Bombas de gasolina em Frankfurt, na Alemanha - Sputnik Brasil, 1920, 11.10.2022
Bombas de gasolina em Frankfurt, na Alemanha
O temor dos EUA seria de que os cortes aumentem os preços dos combustíveis no país. Apesar de uma recente queda, após vendas de parte das reservas de petróleo do país, os preços já voltaram a subir nas últimas duas semanas e a expectativa é de que subam ainda mais após a decisão da OPEP+.
Diante do imbróglio, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou, mais cedo, que Washington precisa reavaliar sua relação com a Arábia Saudita. Congressistas norte-americanos também já propuseram que a venda de armas a Riad seja suspensa como forma de retaliação.
Na semana passada, a OPEP+ concordou em cortar a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia, minando a diplomacia do governo Biden nas nações do Golfo que visa aumentar a produção em meio a uma crise global de energia potencializada pelas sanções ocidentais antirrussas.
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