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Crise energética pode destruir unidade europeia antes do inverno, diz chefe da AIE

© AFP 2023 / ODD ANDERSENInstalações para receber e distribuir gás natural são retratadas no terreno do operador de rede de gasodutos e transporte de gás Gascade em Lubmin, no nordeste da Alemanha, perto da fronteira com a Polônia, em 30 de agosto de 2022 (foto de arquivo)
Instalações para receber e distribuir gás natural são retratadas no terreno do operador de rede de gasodutos e transporte de gás Gascade em Lubmin, no nordeste da Alemanha, perto da fronteira com a Polônia, em 30 de agosto de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2022
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A disputa por recursos energéticos entre os países da União Europeia (UE) neste inverno pode destruir a unidade europeia e desencadear distúrbios sociais, afirmou o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol.

"As implicações serão muito ruins para a energia, muito ruins para a economia, mas extremamente ruins politicamente", disse Birol, conforme publicado pelo jornal Financial Times, nesta sexta-feira (23).

Segundo o jornal, a crescente crise energética na Europa levanta preocupações de que alguns países firmem acordos com terceiros para importar combustíveis russos ou restrinjam a exportação de eletricidade a seus vizinhos. Nesse caso, alerta o chefe da AIE, os europeus deixarão de cooperar entre si e atuarão por conta própria.

"Se a Europa falhar neste teste, pode ir além das implicações energéticas", acrescentou Birol.

© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyRafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2022
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), durante visita à usina nuclear de Zaporozhie, perto de Energodar, na Ucrânia, em 1º de setembro de 2022. Foto de arquivo
Para ele, mesmo se o inverno se apresentar menos frio do que o esperado, a Europa terá que enfrentar outras consequências nos próximos meses, incluindo a desaceleração econômica e danos significativos nos orçamentos das famílias.
O início do conflito na Ucrânia, em fevereiro, exacerbou a crise energética que se desenhava na Europa no ano passado. Interrupções nas operações logísticas e financeiras devido às sanções ocidentais contra a Rússia minaram as cadeias de suprimentos e provocaram aumento nos preços da energia em todo o mundo.
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