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Alemanha, França e Reino Unido chamam resposta do Irã para voltar ao acordo nuclear de 'retrocesso'

© AFP 2023 / Alex HaladaO principal negociador nuclear do Irã, Ali Bagheri Kani, sai após conversas no Coburg Palais, local do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA) em Viena, em 4 de agosto de 2022
O principal negociador nuclear do Irã, Ali Bagheri Kani, sai após conversas no Coburg Palais, local do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA) em Viena, em 4 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.09.2022
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Em comunicado, países europeus expressaram sua frustração com uma das principais exigências de Teerã para voltar ao acordo. Conselho se encontrará na segunda-feira (12) para decidirem o que fazer.
Neste sábado (10), Berlim, Paris e Londres expressaram sua frustração com a exigência do Irã para reviver o acordo nuclear sob a qual o país persa pede que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) encerre uma investigação sobre partículas de urânio encontradas em três locais de usinas iranianas.
No início deste mês, o Irã enviou sua última resposta ao texto proposto pela União Europeia para reviver o acordo de 2015 sob o qual Teerã havia restringido seu programa nuclear em troca de alívio das sanções econômicas dos EUA, UE e ONU, conforme notciado.
Entretanto, diplomatas dos três países disseram que a resposta da República Islâmica foi um retrocesso, com o objetivo de vincular a retomada do acordo com o encerramento das investigações da AIEA sobre os vestígios de urânio.
"Esta última demanda levanta sérias dúvidas sobre as intenções e o compromisso do Irã com um resultado bem-sucedido no Plano de Ação Conjunto Global [JCPOA, na sigla em inglês]. A posição iraniana contradiz suas obrigações juridicamente vinculativas e põe em risco as perspectivas de restauração do acordo", disseram os três países em comunicado citado pela agência.
O Conselho de Governadores da AIEA se reunirá na segunda-feira (12), três meses depois de já adotar uma resolução pedindo ao Irã que dê respostas críveis ao órgão de vigilância.
A AIEA disse na quarta-feira (7) que o estoque de urânio do Irã enriquecido até 60%, próximo ao grau de armamento, cresceu o suficiente, se enriquecido ainda mais, para uma bomba nuclear e que Teerã ainda não conseguiu explicar a origem das partículas de urânio.
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