Anteriormente, foi relatado que o Pentágono pretende se desfazer de alguns de seus antigos equipamentos, que possuem altos custos de manutenção.
A iniciativa, como de costume, está focada contra a China e pretende melhorar as capacidades dos EUA através da implantação e modernização de radares, satélites e sistemas de mísseis na região.
O orçamento do Departamento de Defesa de US$ 715 bilhões (R$ 3,7 trilhões) definido por Biden vai transferir fundos destinados a sistemas envelhecidos para modernização das armas nucleares dos EUA, com o objetivo de conter a "ameaça chinesa", além de expandir as capacidades militares futuras.
De acordo com fontes, a requisição do orçamento de defesa, que será enviada ao Congresso nesta sexta-feira (28), inclui gastos com a prontidão das tropas, área espacial, iniciativa para conter a China no Pacífico e com tecnologias de armas nucleares.
Ativista estadunidense afirma que o que a Marinha norte-americana está, de fato, protegendo no mar do Sul da China, são os interesses hegemônicos de Washington, e o mesmo também acontece com o Árticohttps://t.co/Lx1y225Gso
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 27, 2021
Isso demonstra o desejo dos militares norte-americanos em fortalecer suas capacidades para competir com a Rússia e a China. Parte do orçamento será alocado para o futuro desenvolvimento e teste de mísseis hipersônicos e outros sistemas de armas de última geração.
A administração Biden também pretende adquirir 85 caças furtivos F-35 como parte dos objetivos do Pentágono.
Por sua vez, a Marinha dos EUA planeja lançar 12 navios de combate de superfície adicionais. Contudo, Biden pretende incluir apenas oito embarcações, segundo fontes.
Embora reduzindo o número de sistemas ultrapassados, a administração Biden continuará investindo na modernização da tríade nuclear americana, um projeto caro que o Congresso estima que custará mais de US$ 60 bilhões (R$ 314 bilhões) por ano em média na próxima década e mais de US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) no total.
Os Estados Unidos dizem repetidamente pretender enfrentar as ameaças chinesa e russa. Nas disposições transitórias da Estratégia de Segurança Nacional, Washington classificou ambos os países de principais ameaças, enquanto a China foi qualificada como primeiro adversário potencial.