O Conselho da União Europeia anunciou na segunda-feira (22) a aplicação de sanções sobre 11 indivíduos e quatro entidades em seis países - incluindo China, Rússia e Coreia do Norte - pelo que considera como violações dos direitos humanos.
EU 🇪🇺 sanctions 11 people over the military coup and ensuing repression in 🇲🇲 Myanmar/Burma
— EU Council Press (@EUCouncilPress) March 22, 2021
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AND 11 people & 4 entities responsible for serious #humanrights violations in China, DPRK, Libya, Russia, South Sudan and Eritrea
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UE sanciona 11 pessoas pelo golpe militar e a repressão subsequente em Mianmar e 11 pessoas e quatro entidades responsáveis por sérias violações dos direitos humanos em China, República Popular Democrática da Coreia [Coreia do Norte], Líbia, Rússia, Sudão do Sul e Eritreia.
Na terça-feira (23), um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte denunciou as novas medidas contra Pyongyang como uma "ferramenta política sinistra" desencadeada pela "repugnância inveterada da UE, associada a um modo de pensar psicótico".
Segundo um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial KCNA, o porta-voz norte-coreano assinalou que as sanções são parte de uma política hostil contra Pyongyang e "uma desprezível provocação política".
Entre os norte-coreanas sancionados pela UE estão o ministro de Segurança do Estado, Jong Kyong-thaek, o ministro da Segurança Pública, Ri Yong-gil, e também o Gabinete do Ministério Público da República Popular Democrática da Coreia.
Segundo o Jornal Oficial da UE, os sancionados são responsáveis por "graves violações dos direitos humanos", que vão desde tortura e execuções arbitrárias até trabalho forçado generalizado e violência sexual contra mulheres.
Pyongyang, por sua vez, afirma que protege e promove "os direitos humanos genuínos" e chama as acusações de abusos de direitos humanos feitas pela comunidade internacional de propaganda anti-Coreia do Norte.