Apesar do dado recorde publicado pelo IBGE, a economia brasileira segue se recuperando da queda de 9,6% no trimestre anterior. No primeiro trimestre deste ano a queda já havia sido de 1,5%. No acumulado, o PIB brasileiro está no mesmo patamar que estava em 2017.
A queda é atribuída aos efeitos globais da crise da pandemia do novo coronavírus, que exigiu medidas restritivas no mundo todo e reduziu a atividade econômica ao redor do planeta.
O crescimento de 7,7% do PIB em relação aos três trimestres anteriores mostra ainda que o Brasil deixou a recessão técnica. Apesar disso, a perda acumulada no ano, entre janeiro e setembro, chega a 5% do PIB. Em valores correntes o PIB do terceiro trimestre chegou a R$ 1,891 trilhão.
O crescimento insuficiente se reflete também na taxa de desemprego recorde no país, que está em 14,6% e atinge 14,1 milhões de brasileiros. O número de desempregados aumentou em 1,3 milhão no segundo para o terceiro trimestre.
Segundo os dados mais recentes do relatório de mercado FOCUS do Banco Central, a expectativa é de que o PIB brasileiro tenha queda de 4,5% no final do ano.