O objetivo é que a embarcação tenha um projeto comercial ou adapte um já existente para que seja capaz de acomodar até 40 marinheiros e pelo menos 75 fuzileiros, além de transportar equipamentos dos fuzileiros dos EUA por até 3.500 milhas náuticas (5.632 quilômetros), revela uma apresentação citada pelo portal Defense News.
A ideia do navio surgiu em 2019, com a chegada do general David Berger como comandante do Corpo de Fuzileiros Navais. Sua orientação planejada previa uma força anfíbia menor e mais ágil para operar no mar do Sul da China.
"Vejo que a eficácia deste [navio anfíbio leve] é realmente nos ajudar nas fases e estágios onde estamos agora", afirmou o major-general Tracy King. "Precisamos começar a fazer as coisas de forma diferente, como uma extensão da frota, sob os olhos vigilantes da nossa Marinha [...]"
"Precisamos construir um navio acessível que possa possuir a capacidade de realizar campanhas marítimas nos litorais", acrescentou o militar.
A Marinha norte-americana divulgou que deseja que o valor por unidade se situe abaixo de US$ 100 milhões (R$ 542,8 milhões), com as primeiras entregas em 2022.
Contudo, analistas consultados pelo portal concordaram que a Marinha provavelmente busca incluir mais sistemas na plataforma do veículo anfíbio, tornando-o mais complexo e caro.
Outro desafio adicional é onde serão as bases das embarcações, uma vez que provavelmente elas não serão construídas com os mesmos padrões usados pela Marinha, para permanecerem em serviço por 30-40 anos. A vida útil mínima do novo navio será de 10 anos, segundo a apresentação.
Jerry Hendrix, capitão aposentado da Marinha e analista do Telemus Group, acredita que os fuzileiros estão interessados em avançar rápido para colocar algo em campo, parcialmente para garantir que a transição para uma força mais leve e melhor distribuída será realizada.