"A embarcação da Marinha dos EUA realizou a operação em águas internacionais fora das 12 milhas territoriais da Venezuela. Durante a operação, o navio navegou legalmente em uma área sobre a qual o regime ilegítimo de Maduro afirma falsamente ter controle, uma reivindicação que é incompatível com o direito internacional", afirmou a Marinha dos EUA em comunicado de imprensa.
Os EUA tentam afastar Maduro do poder, uma política refletida na referência ao "regime ilegítimo de Maduro", e respaldam o líder da oposição, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país.
"Estão novamente em posição de poder": EUA preparariam ataque a Venezuela na Colômbia?https://t.co/fpFqWEqLSs
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) June 19, 2020
Embora Guaidó seja reconhecido pelos EUA e seus aliados, diversos países, incluindo a China, a Rússia e a Turquia, consideram Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.
A Marinha norte-americana observou que a reivindicação venezuelana de uma Zona Econômica Exclusiva que se estende a 200 milhas da costa do país é disputada por diversas nações da região.
A Marinha dos EUA realiza frequentemente as chamadas operações de liberdade de navegação em todo o mundo, para "garantir os direitos de acesso a todas as nações", segundo o comunicado.