Nesta terça-feira (25), um grupo de pesquisadores da Universidade de Tinajin, na China, afirmou ter desenvolvido com sucesso uma vacina oral contra a COVID-19, informou o jornal Global Times.
O coordenador da pesquisa, professor Huang Jinhai, teria tomado quatro doses da vacina sem apresentar nenhum efeito colateral.
A universidade publicou um informe, no qual explica que a vacina reforça a defesa imunológica das mucosas nasal e oral.
A vacina foi desenvolvida à base de saccharomyces cerevisiae, ou levedura de cerveja. Por isso, ela pode ser produzida em larga escala, informou a universidade.
"A vacina tem um nível muito alto de segurança, é fácil de usar e pode ser rapidamente produzida em larga escala", disse Huang.
O professor acrescentou que o remédio também poderia ser aplicado como tratamento em pessoas já infectadas pelo coronavírus.
A equipe de Huang está procurando parceiros interessados em desenvolver os testes clínicos e acelerar o processo de verificação para disseminar o uso da vacina, informou o jornal.
A epidemia da doença COVID-19 teve início na cidade chinesa de Wuhan, na província de Hubei, e instou a comunidade médica e científica a buscar uma vacina contra o coronavírus causador da doença.
Duas drogas antivirais voltadas para pacientes infectados com o coronavírus estão em processo de testes. Um dos tratamentos combina duas drogas utilizadas contra o vírus do HIV, lopinavir e ritonavir, com a droga remdesivir, informou a Organização Mundial da Saúde.
Até esta terça-feira, as autoridades sanitárias chinesas reportaram mais de 80.000 casos de infecção por coronavírus no mundo, tendo 2.699 deles sido fatais. Além disso, perto de 40% dos indivíduos infectados já teriam se curado, ou seja, 27.671 pacientes.