"Embora os dois tubos de combustível adicionais não tenham apresentado falhas, dados de engenharia coletados durante a investigação em andamento estabeleceram a exigência de inspeção por etapas com base nas horas de voo do motor", assinalou o Escritório do Programa Conjunto, acrescentando que "além do tubo defeituoso identificado anteriormente, a análise indicou dois tubos de abastecimento de combustível adicionais que requerem inspeção".
De acordo com uma fonte próxima ao programa disse ao jornal, somente caças F-35B do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha norte-americana se encaixam nas falhas. Como caças F-35B de pouso e decolagem verticais estão sujeitos a diferentes tensões se comparados a outros modelos, somente caças do modelo B, que alcançaram um determinado número de horas de voo, estariam sujeitos à inspeção.
O programa do Pentágono, executado pela Lockheed Martin, de criação do F-35 Lightning II acabou sendo o mais caro na história de produção de armamentos, custando cerca de US$ 1,5 trilhão. Mesmo com todo o dinheiro investido, os caças acabaram sendo implantados nas Forças Armadas com atraso de sete anos.
Não é a primeira vez que modelos F-35 enfrentam problemas. Por exemplo, a edição The National Interest comunicou que F-35 se viu vulnerável a raios devido a particularidades de sua estrutura. O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos até pediu para-raios portáteis para proteger os F-35B instalados na base americana no Japão.